O PSD deixou cair Mónica Quintela, que foi a anterior cabeça de lista de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra, e, agora, na versão Aliança Democrática (AD), vai apresentar Rita Alarcão Júdice.
A advogada de Coimbra será substituída por outra advogada, de Lisboa, filha de José Miguel Júdice, com a AD a apostar em Rita Alarcão Júdice, que é a coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para a área da habitação. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, foi sócia da sociedade de Advogados PLMJ de 2013 a 2023, onde foi co-coordenadora da área de Imobiliário e Turismo.
Esta segunda-feira ficou-se a saber que o ex-ministro da Defesa Aguiar-Branco vai ser cabeça de lista da Aliança Democrática por Viana do Castelo, o actual ‘vice’ social-democrata Leitão Amaro será número um por Viseu e o secretário-geral Hugo Soares por Braga.
Já o actual presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, será o cabeça de lista da coligação por Aveiro.
Pelo círculo fora da Europa voltará a ser cabeça de lista o antigo secretário de Estado das Comunidades José Cesário, depois de em 2022 a Direcção de Rui Rio ter escolhido Maló de Abreu, que saiu do PSD e da bancada social-democrata na semana passada.
Pela Europa será também recuperado o ‘tradicional’ cabeça de lista do PSD Carlos Gonçalves, outro antigo secretário de Estado das Comunidades, que nas últimas legislativas foi substituído por Maria Ester Vargas, que falhou a eleição.
A coligação Aliança Democrática (AD) só vai repetir dois dos 22 cabeças de lista do PSD das últimas legislativas, apresentando cinco mulheres – menos uma do que em 2022 – e cinco independentes como “número um” de círculo.
Dos 22 cabeças de lista anunciados apenas dois são actualmente deputados, precisamente os cabeças de lista repetidos: Paulo Moniz, pelos Açores, e Sónia Ramos, por Évora.
No entanto, vários já passaram pela Assembleia da República em legislaturas anteriores à actual XV e seis são autarcas em exercício, que terão de optar entre a actual função ou o lugar de deputado se forem eleitos.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, que até agora sempre tinha sido sempre deputado por Aveiro, retoma a tradição de Pedro Passos de Coelho e será o cabeça de lista da AD por Lisboa, o maior círculo do país.
Para encabeçar as listas do Porto e de Santarém, a AD escolheu os independentes Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), respectivamente
Também independentes avançam por Castelo Branco Liliana Reis, professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais por Castelo Branco, por Coimbra Rita Alarcão Júdice, advogada e que actualmente já é coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a área da habitação, e pela Guarda a professora universitária Dulcineia Moura.
Por Braga avança o secretário-geral do PSD Hugo Soares e outros dois vice-presidentes do PSD liderarão os círculos de Viseu, António Leitão Amaro (que já tinha sido cabeça de lista por este círculo em 2015), e de Faro, Miguel Pinto Luz, que é actualmente vice-presidente da Câmara de Cascais.
Para Viana do Castelo e Setúbal avançam os antigos ministros sociais-democratas José Pedro Aguiar-Branco e Teresa Morais, respectivamente.
Além de Pinto Luz são mais cinco os autarcas em funções que serão cabeças de lista nas legislativas pela AD: Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo círculo de Aveiro, Amílcar Almeida, actual presidente da Câmara de Valpaços por Vila Real, Hernâni Dias autarca de Bragança por este círculo, Pedro Coelho presidente de Câmara de Lobos pela Madeira e Rogério Silva, presidente da Câmara de Fronteira por Portalegre.
De acordo com o Estatuto dos Deputados, são incompatíveis com o exercício do mandato de deputado à Assembleia da República as funções de presidente e vice-presidente de Câmara municipal e de membro dos órgãos executivos das autarquias locais em regime de permanência ou em regime de meio tempo. Sendo eleitos deputados podem, no máximo, pedir uma suspensão de funções por seis meses, tendo depois que renunciar a uma das duas funções.
Por Leiria será número um o antigo presidente da Câmara de Óbidos Telmo Faria, que em 2018 foi um dos principais apoiantes de Santana Lopes na disputa da liderança com Rui Rio (que viria a ganhar o partido) e por Beja o líder da distrital Gonçalo Valente.
Em relação a 2022, o PSD indica menos uma mulher cabeça de lista, já que há dois anos tinham sido seis a encabeçar círculos e em 2024 apenas cinco: Teresa Morais, Liliana Reis, Rita Júdice, Sónia Ramos e Dulcineia Moura.
Fonte: Campeão das Províncias
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