COIMBRA,25 de Fevereiro de 2025

Região de Coimbra avança com projecto de gestão de combustíveis em 632 hectares

24 de Fevereiro 2025 Rádio Regional do Centro: Região de Coimbra avança com projecto de gestão de combustíveis em 632 hectares

A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra está a executar um projecto de gestão de combustíveis em 632 hectares, em cinco municípios do território, com o objectivo de reduzir o risco de incêndios florestais.

O projecto, apresentado esta segunda-feira em Podentes, no concelho de Penela, representa um investimento de quase 800 mil euros, financiado pelo Plano de Desenvolvimento Rural (PDR), contemplando diferentes ações em terrenos públicos e privados para reduzir o risco de incêndio, mas também aumentar o potencial produtivo da floresta.

A iniciativa estende-se pelos concelhos de Penela, Lousã, Góis, Oliveira do Hospital e Condeixa-a-Nova, em locais identificados como de “elevada suscetibilidade de incêndios florestais”, tendo as intervenções arrancado em Janeiro e prolongam-se até Junho, afirmou o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), Jorge Brito.

No terreno, estão previstas acções de controlo de vegetação espontânea, redução de densidade dos povoamentos florestais, desramações, podas e intervenções de fogo controlado, disse.

Para Jorge Brito, o projecto permite “aumentar a resiliência da floresta”, mas também “restabelecer o potencial produtivo”, considerando que é fundamental associar valor económico à floresta, para deixar de “ser um passivo e passar a ser um activo na criação de valor”.

Segundo Jorge Brito, a intervenção começou em terrenos públicos, mas tem também incluídas propriedades privadas, aclarando que são estes cinco municípios intervencionados porque eram aqueles que tinham este tipo de instrumento já previsto nos seus planos municipais.

Os concelhos com maiores áreas de intervenção são Condeixa-a-Nova, Lousã e Penela, todos com mais de 150 hectares associados ao projecto.

O presidente da Câmara de Penela, Eduardo Santos, destacou a importância de um trabalho em rede, considerando a iniciativa apresentada importante para “aumentar a resiliência” do território e torná-lo “mais preparado para o verão que se avizinha”.

O director regional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) do Centro, Paulo Farinha Luís, considerou que qualquer projecto “que não crie valor e que não restabeleça o potencial produtivo não será nunca um projecto bem sucedido”.

Já a vice-presidente da CIMRC, Helena Teodósio, destacou o trabalho que esta Comunidade Intermunicipal tem feito na prevenção de incêndios, dando conta de três projectos recentes que envolvem um investimento de três milhões de euros, trabalhando áreas tão distintas como a recolha de biomassa ou terrenos que assegurem a alimentação das abelhas.

Fonte: Campeão das Províncias

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