O Movimento Cívico Humanizar a Saúde promove uma conferência-debate sobre “Direito dos Doentes a Visitas e Acompanhamento – de juris versus de facto”, a 13 de Janeiro, pelas 21h00, no Seminário Maior de Coimbra.
O tema será apresentado pela advogada Filomena Girão, sendo esta iniciativa de entrada livre e não necessitando de inscrição prévia.
O Movimento Cívico Humanizar a Saúde é constituído por pessoas de Coimbra preocupadas com a humanização dos cuidados de saúde prestados na cidade, e tem como propósito promover a sua melhoria através de múltiplas iniciativas.
“A possibilidade de visitas e de acompanhamento de doentes em meio hospitalar é um requisito obrigatório para se conseguir uma adequada humanização dos cuidados de saúde e está devidamente consagrada na Lei. A pandemia covid-19 veio introduzir acentuadas e compreensíveis limitações nesta matéria. No entanto, uma vez terminada a pandemia, em algumas Instituições de Saúde parece continuarem a existir constrangimentos vários que dificultam significativamente as visitas e o acompanhamento dos doentes internados ou no Serviço de Urgência”, refere o Movimento.
“A realização dos direitos dos utentes de cuidados de saúde deve ser um compromisso de todos. Aqueles direitos correspondem a outros tantos deveres dos profissionais e das instituições de saúde a que estão vinculados. Que direitos são esses, afinal? E como se assegura a sua efectivação? Este é um tema que deve unir todos; a condição de doente estende-se, mais tarde ou mais cedo, a cada um de nós e, se porventura, houver qualquer perda de direitos por razões externas ou urgentes, esta lacuna jamais poderá afectar a dignidade da pessoa doente”, considera o Professor e médico João Pedroso de Lima.
Fonte: Campeão das Províncias
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