Misericórdia de Coimbra conta 500 anos de história em obra de dois volumes

O meio milénio de história da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra (SCMC) é reconstituído numa obra de dois volumes que vai ser apresentada no sábado na sede da instituição, na Alta da cidade.

A edição de “História da Misericórdia de Coimbra (1500-2000)”, pela Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC), vem reforçar “o compromisso da instituição com a preservação e valorização da sua história”.

A publicação “é o resultado de uma investigação profunda em diversos arquivos”, refere a SCMC, cujo provedor, José Manuel de Sousa Vieira, foi reconduzido no cargo, em eleições realizadas em 28 de Novembro, devendo os órgãos sociais para o quadriénio de 2025 a 2028 tomar posse, também no sábado, às 16h00, na capela do Colégio da Sapiência.

Esta cerimónia é integrada numa “missa solene de acção de graças” celebrada pelo padre Manuel Ferrão, vigário-geral da Diocese de Coimbra.

“História da Misericórdia de Coimbra (1500-2000)” baseia-se sobretudo no “riquíssimo arquivo” da Misericórdia de Coimbra. Trata-se da “primeira monografia completa” sobre a instituição, “abrangendo cinco séculos de história, num trabalho desenvolvido por uma equipa de oito investigadores”.

Coordenada por Maria Antónia Lopes, Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, afecta ao Centro de História da Sociedade e da Cultura, o trabalho de investigação é apresentado no Salão Nobre do Museu da SCMC, às 18h00.

“Esta obra transcende o âmbito particular da Misericórdia (…). Ao contar a evolução da instituição, a publicação oferece uma radiografia social, económica e política de Coimbra ao longo de cinco séculos, desde o período moderno até ao limiar do século XXI”, segundo a nota divulgada.

Ela constitui-se como “um marco no estudo da assistência social, das políticas de saúde e do património cultural e artístico que a Misericórdia de Coimbra preservou e transformou ao longo de meio milénio”, sublinha-se.

Contactado pela Lusa, o provedor, José Vieira, optou por não prestar declarações antes de serem empossados os órgãos sociais.

Fonte: Campeão das Províncias