COIMBRA,4 de Janeiro de 2025

Coimbra acciona Plano de Contingência para os sem-abrigo perante tempo frio

31 de Dezembro 2024 Rádio Regional do Centro: Coimbra acciona Plano de Contingência para os sem-abrigo perante tempo frio

A Câmara de Coimbra acciona esta segunda-feira, a partir das 20h00, o Plano Municipal de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo perante uma descida acentuada dos valores de temperatura nos próximos dias.

O Plano Municipal de Contingência perante o tempo frio é activado quando se registam valores mínimos de temperatura diária igual ou inferir a 1ºC, durante dois dias consecutivos.

O objectivo do Plano passa por “descrever a estrutura e a coordenação de acções de resposta, de âmbito municipal, a gestão operativa, bem como a forma de mobilização e activação dos recursos existentes de apoio social à população em situação de sem-abrigo, face à ocorrência de períodos de tempo frio e de tempo quente”.

Estão ainda envolvidos no Plano, o Departamento de Acção e Habitação Social, a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, os Bombeiros Voluntários de Coimbra e os de Brasfemes, o Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra e as Equipas de Rua, os Centros de Abrigo e as restantes entidades que integram o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo de Coimbra (NPISA/C).

Uma vez que a população abrangente do programa se encontra predominantemente na zona urbana da cidade, também as Juntas de Freguesia de Santo António dos Olivais, a União de Freguesias de Coimbra, a União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades e a União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas estão envolvidas no Plano.

Devido à situação meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) alertou para os potenciais riscos, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e de braseiras ou de avarias em circuitos eléctricos”.

A ANEPC pede igualmente especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.

Lembra-se, ainda, que o impacto destes efeitos pode ser minimizado através da adopção de comportamentos adequados, nomeadamente evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura.

Fonte: Campeão das Províncias

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