A nona edição do Ciclo de Requiem de Coimbra arranca na sexta-feira em formato digital e termina em Setembro, com três concertos presenciais, um dos quais de homenagem às vítimas e sobreviventes da pandemia, foi hoje anunciado.
Entre sexta-feira e domingo, a organização do ciclo promove três sessões diárias de “Stabat Mater”, do compositor italiano do período barroco Pergolesi, que serão apresentadas através de uma sala virtual na plataforma BOL, afirmou a presidente da associação Ecos do Passado, Maria do Rosário Pinheiro, durante a conferência de imprensa realizada hoje.
O ciclo, organizado pela Ecos do Passado e pelo Coro Sinfónico Inês de Castro, volta a acolher concertos digitais entre 01 e 3 de Maio, também com três sessões diárias de um recital de canto e piano.
Em Setembro, é interpretado o Requiem de Mozart, primeiro no dia 11 em Vila Franca de Xira, no Auditório do Ateneu Artístico Vilafranquense, e a 12 na Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra.
O evento termina a 19 de Setembro com a apresentação de “Requiem por um mundo vivo”, no Grande Auditório do Convento São Francisco, em Coimbra, que pretende ser “uma homenagem às vítimas e sobreviventes da pandemia”.
Segundo o curador do ciclo, o maestro Artur Pinho Maria, este último concerto terá como base uma composição do espanhol José Pablo Serrano, que será também interpretada noutros países.
“Tenho muito carinho por este requiem e o coro está encantado com esta obra”, salientou o maestro que dirige o Coro Sinfónico Inês de Castro.
O ciclo normalmente arrancaria em Março, mas, devido à pandemia, tal não foi possível.
Os bilhetes para os concertos virtuais serão de cinco euros e para os presenciais de dez euros.
Agência Lusa
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