Casa cheia no espectáculo de Maria Rueff e Joaquim Monchique que abriu o Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede.
O Pavilhão Multiusos de Febres teve lotação esgotada no passado sábado, 18 de Janeiro, para o espectáculo “Lar Doce Lar”, uma adaptação de “O Que Importa É Que Sejam Felizes!”, de Luísa Costa Gomes. Com encenação de António Pires, o espectáculo contou com a participação especial dos reconhecidos actores Maria Rueff e Joaquim Monchique, que tornaram inesquecível esta abertura do ciclo de teatro.
Na sessão de abertura esteve a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, os vereadores Adérito Machado, Célia Simões e Sérgio Negrão, bem como o presidente da Assembleia Municipal, João Moura, e vários presidentes de junta.
No final do espectáculo, Helena Teodósio dirigiu palavras de incentivo aos 18 grupos participantes, que irão percorrer as 14 freguesias do concelho de Cantanhede.
“Da comédia ao drama, será mais um ciclo de teatro excepcional que temos pela frente”, afirmou a autarca, agradecendo a presença dos actores Maria Rueff e Joaquim
Monchique e elogiando a qualidade do espectáculo que foi “uma verdadeira aula para aqueles que todos os dias se dedicam a esta arte”.
A presidente da Câmara Municipal aproveitou a ocasião para felicitar os grupos de teatro “pela forma como se integram, desde os mais jovens até aos mais velhos”, destacando o empenho que têm em continuar a dedicar-se à arte e à cultura.
“As vossas peças irão percorrer o nosso concelho, proporcionando várias noites de espectáculo com a qualidade que já nos habituaram, e isso é motivo de grande orgulho
para todos nós”, sublinhou.
Já o actor Joaquim Monchique apelou à Câmara Municipal a construção de um auditório, manifestando o seu interesse em voltar a actuar em Cantanhede assim que o projecto se concretize. A presidente informou-o, então, que o projecto arquitectónico para a construção deste equipamento já se encontra concluído.
Já Maria Rueff, que viveu os primeiros anos da adolescência em Cantanhede, terra natal de seu pai – na sequência do regresso da família de Moçambique, aquando do
processo de descolonização -, quis dedicar esta noite à mãe, que “trabalhou precisamente aqui na escola de Febres. […] Fico muito comovida de poder dar o pontapé de saída para a forma mais bonita que há de teatro”.
De referir que a edição deste ano do ciclo de teatro decorre até Abril, num total de 38 sessões de teatro, envolvendo a participação de mais de 350 pessoas, entre actores
e outros elementos que asseguram diversas tarefas inerentes à produção e montagem dos espetáculos.
Durante quatro meses, todos os fins de semana, haverá a apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das freguesias onde desenvolvem intervenção cultural as colectividades que vão dar corpo a esta ampla acção cultural, em algumas datas com representações simultâneas em diferentes locais.
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