30 Minutos de Música: Trio Tiago Baptista, João Cação e João Cardita e ‘FUGUE’

30 Minutos de Música está de volta este fim-de-semana com transmissão em live streaming através de página do Facebook do Município de Cantanhede, a partir do Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Esta que será a décima jornada do certame cultural, que a autarquia cantanhedense promove semanalmente, apresenta em palco o trio “Tiago Baptista, João Cação e João Cardita” e o grupo “FUGUE”, dois registos musicais distintos, mas em ambos aos casos, com sonoridades bastante agradáveis para o público.

Na sexta-feira, 30 de abril, às 21h30, atuam “Tiago Baptista, João Cação e João Cardita”, grupo constituído por estes três jovens executantes, que pretendem, através de uma vontade comum, transportar para a música a amizade que une os três membros deste projeto. Tendo como pano de fundo a interpretação de temas do panorama jazzístico, o grupo irá apresentar um reportório variado, onde pontificam temas como Stablemates, de Benny Golson, All Or Nothing At All, de Arthur Altman, In Your Own Sweet Way, de Dave Brubeck, Con Alma, de Dizzy Gillespie, You have Changed, de Carl Fisher ou I Wish I Knew, de Harry Warren.

Tiago Baptista, ao vibrafone, João Cação, ao contrabaixo, e João Cardita, na bateria, pretendem assim congregar as diferentes influências musicais que caracterizam cada um dos músicos, utilizando como principais vetores a improvisação e a interação, proporcionando desta forma um concerto inesquecível, que promete ser uma autêntica viagem de texturas, energia e emoções.

No sábado, 1 de maio, 30 Minutos de Música prossegue, também às 21h30,com a banda FUGUE a apresentar-se no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cantanhede.

Constituído por três jovens do concelho – Francisco Freire, Thomas Fresco e Rafael Castilho –, o grupo irá interpretar vários temas originais, nomeadamente Walking, Madame X, Mistress, Growing, Falling, Drowning, Microscopic Point of View e Unknown. A exceção será para Nuuk, um tema de Beach Haze, que será apresentado nesta atuação com um arranjo do grupo.

FUGUE não é um verbo fugitivo a nada que não seja o trivial, tão pouco é termo relaxado num espectro, ou não fosse o pós-rock usurpado ao espaço por um power-trio com ancas de samba e bossa-nova.

No conceito da banda, a música está no bater dum coração bombeado pela veia instrumental, carregando riffs, samples e batidas ao longo duma viagem interplanetária que vagueia entre o analógico e o digital e que assenta bem a todas as formas de dançar.