Música e ópera. Coimbra, Conímbriga, Cantanhede, Condeixa-a-Nova, Cernache e Lagos. Entre Março e Dezembro de 2025, a Associação Ritornello promove o I Festival de Música e Ópera, com um total de 15 concertos e espectáculos, de entrada livre, sempre às 18h00, prosseguindo o caminho pioneiro que iniciou há mais de uma década na divulgação da música e da ópera a um público alargado. “Don Tabarano”, ópera de A. Hasse, com direcção de Angel Sampedro, irá abrir o festival, nos dias 4 e 5 de Março, às 18h00, com apresentações no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra.
A Associação Ritornello, que, desde 2013, divulga e promove a música e a ópera junto dos diferentes públicos e em palcos, até então, pouco prováveis para tais eventos, assume mais um importante desafio com a organização do I Festival de Música e Ópera. Entre Março e Dezembro de 2025, Coimbra, Conímbriga, Cantanhede, Condeixa-a-Nova, Cernache e Lagos vão acolher mais de uma dezena de concertos e espetáculos, todos de entrada livre.
A abertura do I Festival de Música e Ópera vai acontecer nos dias 4 e 5 de Março, terça e quarta-feira, às 18h00, com a apresentação de “Don Tabarano”, ópera de Johann Adolf Hasse, sob a direcção musical do reputado violinista e pioneiro da música antiga Angel Sampedro, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra.
A encenação deste “Don Tabarano” está a cargo de Mário João Alves, que traz uma visão inovadora e cativante para esta obra rara e envolvente. O elenco conta com a soprano Patrícia Modesto e o barítono André Henriques, dois dos mais destacados intérpretes no panorama lírico nacional, que darão vida às personagens centrais desta fascinante ópera. “Don Tabarano” é considerada uma joia do repertório barroco, evidenciando a genialidade de Hasse na composição operística, numa combinação feliz entre virtuosismo vocal, expressividade dramática e um estilo refinado.
Esta apresentação promete transportar o público para o universo vibrante da ópera do século XVIII, recriando a sonoridade e a estética da época com rigor histórico e grande sensibilidade artística. O evento representa uma oportunidade única e imperdível para os amantes da música barroca e do teatro lírico apreciarem um espectáculo de elevada qualidade, em que a excelência musical e cénica, se unem para proporcionar uma experiência memorável.
Para António Ramos, músico e diretor artístico, este I Festival de Música e Ópera, “é uma oportunidade para celebrar e promover a cultura musical. Festivais como este, não só proporcionam entretenimento e experiências culturais únicas, mas também ajudam a fortalecer a comunidade artística local. Serão momentos preciosos para os amantes da música e da ópera se reunirem e fruírem a sua paixão por estas formas de arte”.
A “Don Tabarano”, o espetáculo de ópera a marcar a abertura do I Festival de Música e Ópera, a 4 e 5 de Março, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, seguem-se o espetáculo “Pintar a Música”, com o Quarteto Contemporâneo de Cordas e o artista plástico João Sobreira, a 17 de Março, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, e a 22 de Março, no Auditório da Biblioteca de Cantanhede; o Recital de Violino Solo, com Clara Ramos, a 23 de Março, no Mosteiro de Celas, e a 28 de Março, no Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra; o Recital de Violoncelo Solo, com Diogo Patrício, a 29 de Março, no Museu Monográfico de Conímbriga; o concerto “As Quatro Estações”, de A. Vivaldi, pela orquestra Sons D’Aquém Mar, com direcção de Elsa Mathei e violino solo de César Nogueira, a 25 de Maio, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra; o concerto “Integral das Sonatas op1”, de A. Vivaldi, pelo Quarteto Santa Cruz, a 11 e 12 de Julho e, depois, a 4 de Outubro, no Pequeno Auditório do Conservatório de Música de Coimbra; o concerto “Quintetos com Guitarra”, de L. Boccherini, pelo Quarteto de Cordas Santa Cruz e guitarra, com direcção de Paulo Vaz de Carvalho, a 5 de Outubro e 21 de Novembro, no PO.RO.S – Museu Portugal Romano em Sicó, Condeixa-a-Nova; o “Requiem”, de W. A. Mozart, pelo Quarteto Santa Cruz (versão Quarteto de Cordas), a 23 de Novembro, na Igreja de S. Sebastião, em Lagos; e, a fechar o programa, um concerto de Música Barroca, com obras de Vivaldi, Corelli, Handel e Bach, pela Camerata Joanina, com direcção de Clara Dias e António Ramos, a 20 de Dezembro, no Auditório Multiusos de Cernache.
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