Embora compreenda a pretensão dos sindicatos dos professores em apostarem na abstenção da Esquerda às propostas do PSD e do CDS, Jerónimo de Sousa descartou, hoje, a neutralidade do PCP.
À posição do líder comunista, que concedeu uma entrevista à Rádio Renascença, junta-se a da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, ao considerar que a abstenção consistiria num recuo.
Os sindicatos dos professores tinham sinalizado, ontem (06), uma aposta na abstenção do PCP e do BE às propostas do PSD e do CDS na expectativa de verem transposta a barreira imposta à contagem integral do tempo de serviço.
Segundo a Agência Lusa, as associações sindicais da classe docente contavam com o isolamento do PS, no Parlamento, por ocasião da votação final global das propostas que consagram a integral contagem do tempo de serviço, na medida em que a abstenção da Esquerda (Bloco e PCP) às condições do Centro-Direita garantiria esse objectivo.
O apelo aos partidos visava desbloquear a situação dos professores, apesar de os projectos do PSD e do CDS conterem condições para a integral contagem do tempo de serviço dos docentes, relacionadas com a evolução da situação económica e financeira do país.
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